Este post vai ser diferente... menos fotos... mais blablabla...
Mas preciso disso. Preciso de partilhar os sentimentos que vivi no fim de semana passado, quando fui de novo para Manhattan... desta vez sair à noite...
Na sexta tinha ido aqui a um bar dos subúrbios, em White Plains.
No sábado fui para Brooklyn.
Na sexta fui a um bar nos Estados Unidos.
No sábado fui a um bar em New York.
Na sexta senti que poderia estar em Portugal, num bar pouco interessante, com musica demasiado mainstream. Com pessoas que apesar de divertidas e simpáticas, procuram coisas muito diferentes daquilo que procuro. Gin e boa disposição fazem maravilhas.
No sábado... no sábado a partir do momento que os meus pés tocam o chão da City, o ar que respiro também muda... e isso é positivamente assustador.
É assustador olhares á tua volta e sentires finalmente que estás na tua zona de conforto.
É assustador perceber, que essa zona é longe daqueles que te são mais queridos.
É assustador pensar que a minha zona de conforto está numa cidade onde não é fácil viver.
Mas é delicioso olhar em volta no bar onde fui ver um concerto e as caras parecem familiares.
É delicioso sentir que quem está a pôr musica faz parte do universo que reconheces como sendo onde vives.
É delicioso olhar em volta quando estou numa carruagem de metro de Brooklyn para Manhattan e sentir que aquilo pode ser a minha rotina...
Não é fácil explicar o que sinto quando realmente vivo Manhattan...
Não é nada fácil... mas sei que o sentimento está entre a eufórica felicidade e o pânico...
Sinto muitas saudades de todos os que deixem em Portugal. Sinto muitas saudades dos sítios e dos momentos que passei com eles.
Mas ao mesmo tempo sinto que me estou a apaixonar. E não é por uma pessoa. É por muitas.
E sim... o concerto foi muito bom... por isso aí fica um cheirinho!